quarta-feira, 1 de abril de 2015

quarta-feira, 25 de março de 2015

PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS

Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo que nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança.
Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos.

O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito.  Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional. Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional.
Conheça as oito doenças identificadas no teste do pezinho:
1. Anemia falciforme  doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração, as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.
2.      Deficiência de biotionidase é a falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.
3.      Fenilcetonúria é uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase,  responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardo mental.
4.     Galactosemia  é uma doença genética que dificulta a conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata.
5. Glicose 6-fosfato desidrogenase distúrbio metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.
6.    Hipotireoidismo congênito doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.
7.  Hiperplasia congênita da supra-renal provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que estimulam as supra-renais, que aumentam de tamanho e passam a produzir em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança. Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e vômitos.
8.   Toxoplasmose  é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina.




Cuidados Contra o Câncer podem começar no
Teste do Pezinho

Kit criado na Unicamp detecta a mutação que provoca o surgimento de vários tipos de câncer em um mesmo paciente. Mais rápido e barato, o procedimento poderá ser incluído no exame de rastreamento que é obrigatório em recém-nascidos.

A possibilidade de mapear, na primeira infância, mutações hereditárias que podem desencadear cânceres pode estar perto de ser uma realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é a intenção de um grupo de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), que desenvolveu um kit para a detecção de mutação genética ligada à doença. A nova tecnologia poderá ser integrada ao teste do pezinho e ajudar os oncologistas a detectar as doenças ligadas à síndrome de Li-Fraumeni — caracterizada pela ocorrência de vários tumores em um mesmo paciente — antes mesmo de elas se manifestarem.

Síndrome de Li-Fraumeni é uma doença hereditária rara, autossómica dominante, que se caracteriza pela ocorrência de vários tumores na mesma pessoa. É nomeada em honra de Frederick Pei Li e Joseph F. Fraumeni Junior, médicos americanos que primeiro reconheceram e descreveram a síndrome. A síndrome está ligada a mutações do gene p53, que normalmente ajuda no controle do ciclo celular. Mutações podem ser herdadas ou podem advir de novo, cedo na embriogênese ou nas células germinais dos pais.
O risco de desenvolvimento de tumores malignos antes dos 50 anos é 25 vezes superior ao da população geral. Os tipos de tumores que estes pacientes podem desenvolver são variáveis, sendo os mais comuns sarcomas, câncer da mama, leucemias e tumores cerebrais. Comparado com tumores esporádicos, os tumores em indivíduos com esta síndrome surgem numa idade mais precoce e podem desenvolver-se múltiplos tumores primários.
Quais as características dos indivíduos afetados?
Os indivíduos com a síndrome de Li-Fraumeni apresentam o desenvolvimento precoce de câncer.
Quais são os tipos de câncer mais comuns na síndrome de Li-Fraumeni?
Os tipos de câncer mais comuns são: sarcoma (incluindo o osteossarcoma), câncer de mama, tumores cerebrais, tumores do córtex adrenal e leucemia. No entanto, uma grande variedade de outros tipos de tumores já foi descrita nos indivíduos afetados.




Fontes:
Imagens: www.google.com.br

Textos: 
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/teste-do-pezinho

http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/09/04/noticia_saudeplena,145274/cuidados-contra-o-cancer-podem-comecar-no-teste-do-pezinho.shtml

http://www.mendelics.com.br/sindrome-li-fraumeni/ podem-comecar-no-teste-do-pezinho.shtml

Vídeo do Teste do Pezinho: 
https://www.youtube.com/watch?v=Kl2-uyWyt4Y


sexta-feira, 20 de março de 2015

21 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN








Fontes:
* Imagens: www.google.com.br

* Vídeo: https://www.youtube.com/results?search_query=dia+mundial+da+sindrome+de+down-+dublado

quarta-feira, 18 de março de 2015

PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS

TESTE DE APGAR


Um procedimento que avalia o estado geral do recém-nascido ainda na sala de parto.
1. O que é o Teste de APGAR?
O Teste de APGAR consiste na avaliação de cinco sinais vitais do recém-nascido no primeiro minuto (que permite determinar o grau de tolerância do bebé ao parto), no quinto minuto (que permite avaliar o grau de adaptação do bebê à vida extra uterina) e no décimo minuto após o nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2 de acordo com a condição observada.

2. Porque é realizado o Teste de APGAR?

Porque é um método simples que permite determinar se o recém-nascido precisa de ajuda para respirar ou se está com algum problema no coração.

3. Como é realizado o Teste de APGAR?
O índice de APGAR avalia a vitalidade do bebé através da pontuação de 5 parâmetros:
NOTAS DO CORAÇÃO:
0 – ausência de batimento
1 – Menos de 100 batimentos por minutos 
2 – Mais de 100 batimentos por minuto

NOTAS DA RESPIRAÇÃO:
0 – ausência de respiração
1 – Choro fraco, como um grunhido
2 – Choro forte e bom

NOTA DO TÔNUS MUSCULAR:
0 – mole, fraco
1 – um pouco de flexão com as pernas e braços
2 – Movimentação ativa

NOTA DO REFLEXO:
0 – sem resposta a estimulação a vias aéreas
1 – caretas durantes estimulação
2 – caretas e tosse ou espirro durante estimulação

NOTA DA COR:
0 – O corpo todo do bebê está pálido ou cianótico
1 – Boa cor no corpo e cianose nas mãos ou pés
2 - Completamente rosa ou boa cor

4. Classificação e resultados do Teste de APGAR

Resultados normais: quanto maior a pontuação do exame, melhor estará o recém-nascido.
Quanto mais próximo de 10 for a pontuação, melhor será a vitalidade do bebê e melhor será a sua adaptação à vida extra-uterina. A pontuação de sete, oito ou nove é normal e é sinal de que o recém-nascido está em perfeitas condições de saúde.
Uma pontuação de dez, especialmente ao primeiro minuto, é muito incomum, já que quase todos os recém-nascidos perdem um ponto devido às mãos e pés azuis, característica usual após o nascimento.
Resultados anormais: um índice inferior a sete é um sinal de que o recém-nascido precisa de atenção médica. Quanto menor a pontuação, mais ajuda precisa para se ajustar à vida extra uterina.
Uma pontuação inferior pode ter como causa:
·         Um parto com complicações.
·    Uma cesariana (provocada por complicações no parto ou por observação de sinais de sofrimento do bebê).
·         Presença de fluido nas vias respiratórias do recém-nascido.
·     Um recém-nascido com um índice de APGAR baixo necessita de auxílio para respirar de modo a que o ritmo cardíaco regularize para valores considerados normais.

5. Consequências para a vida futura do bebê dos resultados do Teste de APGAR

Por norma, uma pontuação baixa no primeiro minuto evolui para uma pontuação normal aos cinco minutos.
É importante lembrar que o índice de APGAR é usado mais como um parâmetro e não como uma definição de prognóstico, ou seja, se o bebê tiver um APGAR baixo, não significa necessariamente que terá problemas futuros. E vice-versa.
Uma pontuação baixa não significa que o bebê vá ter problemas de saúde após o nascimento ou no futuro. Se tem dúvidas, fale com o seu médico e pergunte tudo o que precisa de saber para se sentir esclarecida.
 Junto à sala de partos existe a sala de reanimação, onde sob uma fonte de calor radiante para prevenir a perda de calor, o recém-nascido receberá os primeiros cuidados. Assim, que o obstetra passa o recém-nascido para as mãos do neonatologista, este coloca-o sob a fonte de calor radiante onde o bebé será secado e feita a aspiração oral e nasal. Ao mesmo tempo, procede-se à avaliação da sua respiração e cor nos primeiros 20 segundos de vida. 
Logo após, há a clampagem do cordão umbilical e ao 1º e 5º minutos de vida o neonatologista emite as primeiras notas para o índice de Apgar. (Dr. Armando Manuel Rainha Fernandes, Especialista em Pediatria Médica, Centro Pediátrico de Telheiras).




FONTES:
Imagens: www.google.com.br
Site:
Vídeo:



quarta-feira, 11 de março de 2015

ANIVERSARIANTES JANEIRO FEVEREIRO E MARÇO DE 2015


 
      Márcia
17/01
      Adriana
23/01
      Fabrício
02/02
Eliane machado
12/02
    Camila
13/02
Rosângela lima
05/03
  Fabiana
06/03
   Edilamar Carla
11/03
Rosângela B.
15/03
  Maribel
20/03
   Juliana Strubel
20/03
  Itamar
23/03
  Mara
24/03
  Cristina
28/03

Fonte das Imagens: www.google.com.br

segunda-feira, 9 de março de 2015

PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS


O compromisso da APAE de Lages é com a prevenção de deficiências e aplicação eficaz dos direitos da pessoa com necessidades especiais.


ANTES DA GRAVIDEZ (Pré-Concepcional)


* Antes de engravidar a mulher deve consultar um médico para verificar as condições físicas de seu organismo, principalmente se tiver menos de 18  anos e mais de 35 anos.
* Procurar orientação com os serviços de aconselhamento genético na comunidade.
* Fazer exames: hemograma, sífilis, toxoplasmose, diabetes, tipagem sanguínea—RH, HIV.
* Procurar os serviços de saúde e tomar vacinas contra: rubéola, tétano pelo menos 06 meses antes de  engravidar.
* Prevenir-se de doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis;
* Uso de ácido fólico no mínimo 03 meses antes de engravidar.


DURANTE A GRAVIDEZ ( Pré - Natal)

* Consultar um médico obstetra pelo menos 06 vezes durante a gravidez (os postos de saúde atendem gratuitamente).
* Realizar exames periódicos: hemograma, sífilis, toxoplasmose, diabetes.
* Tomar somente medicamentos prescritos pelo médico;
* No caso de algum problema com pressão alta, diabetes, coração ou infecções, procurar o médico.
* Procurar orientações nos postos de saúde sobre gestantes e bebês.
* Ter uma alimentação tão saudável quanto possível.
* Não fumar e beber bebidas alcoólicas durante a gestação.
* Tentativas de aborto podem provocar deficiência a criança e risco de vida para a mãe.
* Evitar exposição a radiação (raio X).
* Procurar orientação médica para fazer exercícios ou atividades que exigem esforço físico.
* Evitar contato com portadores de doenças infecciosas.


 NO MOMENTO DO PARTO (PERINATAL) 

* Dar a luz no hospital, com presença de um pediatra na sala de parto.
* O ideal é que a mulher tenha parto normal, amamentar o quanto antes, se possível na sala de  parto.
* Exigir o teste Apgar.


DEPOIS DO NASCIMENTO (PÓS-NATAL) 

* Nos primeiros dias de vida pedir que sejam feitos os exames neonatais no bebê (teste do pezinho, do olhinho e da orelhinha).
* Leve o bebê com 1o dias, depois mensamente ao pediatra, durante seu primeiro ano de vida.
* Amamentar o bebê pelo menos 10 meses de vida.
* Propiciar boa alimentação ao bebê é muito importante.
* Não dar medicamentos à criança sem orientação médica.
* Vacinar a criança contra: tuberculose (BCG), paralisia infantil (Sabin) difteria, tétano e coqueluche (tríplice), sarampo, rubéola, caxumba e reforço de sarampo (MMR).


DESENVOLVIMENTO

* Estimular sempre seu filho.
* Conversar e brincar com ele.
* Evitar acidentes. A criança deve ficar longe de fogo, remédios, facas, tesouras, soda e produtos de limpeza.
* Nunca ser violento com a criança.
* Dê muito  amor, carinho, afeto e atenção para seu filho.
* Acompanhar o desenvolvimento da criança ao menor sinal de atraso procure um médico ou um serviço especializado.

* Após confirmação de diagnóstico de atraso no desenvolvimento procure a APAE para utilizar os serviços de Estimulação Essencial.



Fonte das imagens: www.google.com.br